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Museu dos Brinquedos inaugura serviço de audiodescrição, com legendas em braile e atendimento em libras

Para marcar a iniciativa, que busca promover a acessibilidade, o espaço receberá o Projeto Tina Descolada e o jornalista Ricardo Flávio Albino para oficinas, debates e contação de histórias

Dados do último Censo apontam que, no Brasil, 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Este número representa quase 24% da população do país. Considerando este universo e a importância de promover ações de acessibilidade, a fim de democratizar a arte e a cultura, o Museu dos Brinquedos (Afonso Pena, 2564 - Funcionários, Belo Horizonte) lançará, no próximo sábado, 27 de abril, seus novos serviços de legendas em braile, aparelhos de audiodescrição e tradução em libras.

O audioguia trará todo o conteúdo da exposição “Tempo Será – histórias e memórias do brincar”, atualmente em cartaz, história dos brinquedos e novas legendas em braile. Além disso, haverá atendimento especial com profissional de libras entre 14h e 16h. O trabalho de consultoria em acessibilidade e execução dos audioguias foram realizados pelo grupo SVOA e pelas profissionais Flávia Souza (tradução em libras) e Dinalva Andrade (intérprete em libras). Vale ressaltar que o Museu dos Brinquedos é adaptado para pessoas com necessidades especiais de locomoção.

Para marcar este importante momento e ampliar as discussões sobre acessibilidade, o Museu receberá o Projeto Tina Descolada. Criada pela psicóloga Marta Alencar, a personagem Tina é uma cadeirante que adora arte, esportes e se preocupa – e muito – em estimular a inclusão social e a aproximação de pessoas com deficiência.

No sábado, ela estará ao lado do jornalista e contador de histórias Ricardo Flávio Albino, também cadeirante. Juntos, eles conduzirão uma oficina e uma roda de conversa. As atividades favorecerão a interação e a experimentação do público, a partir da utilização de recursos como cadeira de rodas, andador e muletas, desenvolvendo assim a empatia e a reflexão sobre a inclusão. O encontro tem início às 14h.

Na oficina “Corações Solidários”, serão propostas ações que promovam a reflexão sobre valores como altruísmo, tolerância, respeito e apreciação à diversidade. A dinâmica de produção criativa de um coração feito pelos participantes vai estimular o convívio entre as diferenças e a reflexão sobre este processo.

 

Foto: Divulgação 

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