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Compreender a necessidade de realizar e fomentar o diálogo entre arte e cultura negra para promover uma educação antirracista e por direitos das populações negra e indígena. É com esse mote que o Festival Salve Orixás apresenta a roda de conversa "A arte e a cultura como ferramenta de transformação". A proposta é estimular o diálogo entre agentes culturais e professores, bem como entender os desafios do ensino das culturas negra e indígena para estabelecer pontes entre escolas e outras instituições. O debate vai acontecer no dia 06 de maio, às 16 horas, no Teatro Francisco Nunes. A entrada é gratuita e as inscrições podem ser feitas por meio deste link: https://bit.ly/SalveOrixasRodaDeConversas. 

Os conflitos, violências físicas e verbais extremas estão sendo amplamente debatidos devido aos episódios de ataques que vitimizam pessoas e enfraquecem a comunidade escolar. O Festival Salve Orixás assume uma veia articuladora por meio da educação para ampliar o diálogo e fortalecer o acesso a possibilidades capazes de reconhecer o racismo e suas várias práticas  para combatê-lo. O intuito é pensar juntos uma realidade onde as leis 10.639 e 11.645 sejam cumpridas de fato e como sua aplicação pode compor uma série de ferramentas para estimular o ambiente saudável na comunidade escolar.

Participam da roda de conversa Ester de Oxum, Edivan Fulni-ô e Mamour Ba, artistas convidados/as do Festival Salve Orixás. Além destes, também estarão presentes as professoras Viviane Garcia (Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias - Cicalt), integrante do grupo de estudos da Prefeitura de Belo Horizonte sobre a Lei 10.639; e Mara Evaristo, conselheira do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir). A mediação é de Magno Martins, mestrando em Estudos de Linguagens pelo Cefet-MG e pesquisador nas áreas de Semiótica, Vídeo e Letramento Racial.

SOBRE O FESTIVAL SALVE ORIXÁS E A PROGRAMAÇÃO

A roda de conversa integra as programações do Festival Salve Orixás, evento que promove a difusão do conhecimento por meio da música pelo viés da educação e da promoção de direitos. De 05 a 07 de maio, o Teatro Francisco Nunes encampa essa proposta, que além da roda de conversa, conta também com apresentações artísticas e musicais. 

Para a parte cultural, os ingressos custam a partir de R$ 20 inteira e R$ 10 meia no segundo lote, e podem ser adquiridos via Sympla. O link para aquisição dos ingressos pode ser acessado pelo Instagram @festivalsalveorixas. Mais informações estão disponíveis também no site salveorixas.com.br. 

Realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte (modalidade Fundo), o evento tem cunho artístico, cultural e formativo. A primeira edição, ocorrida em dezembro de 2021, foi realizada de forma virtual por meio da Lei Emergencial Aldir Blanc. Na edição de 2023, presencial, o Festival pretende garantir não apenas apresentações ao público em geral, mas também a presença de estudantes de escolas públicas no teatro, a fim de cumprir as leis 10.639 e 11.645, que regulamentam o ensino das culturas afro-brasileira e indígena no currículo escolar. 

O Teatro Francisco Nunes é acessível para pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com deficiência. Além disso,  as apresentações do Festival contarão com intérpretes de Libras. 

SERVIÇO: Roda de conversa "A arte e a cultura como ferramenta de transformação" (programação integrante do 2º Festival Salve Orixás)
06 de maio, 16 horas, Foyer do Teatro Francisco Nunes
Entrada gratuita

2º Festival Salve Orixás
Data: 05, 06 e 07 de maio de 2023
Local: Teatro Francisco Nunes - Av. Afonso Pena, 1.321, Centro, Belo Horizonte
Programação completa: salveorixas.com.br
Ingressos: Sympla - https://bit.ly/FestivalSalveOrixasIngressos 
Informações: Instagram @festivalsalveorixas e site salveorixas.com.br

Foto: Edvan Funio