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O professor-doutor Álvaro Ricardo de Souza Cruz, a convite da Academia Mineira de Letras,realiza, no dia 16 de maio, às 19h30, a palestra “Retratos que insistem em falar”. A conferência se fundamenta na coleção “Direito, Cinema e Literatura”, lançada em 2017 pela Arraes Editores. O encontro integra o programa “Direito e Literatura”, parceria da Academia Mineira de Letras, a Academia Mineira de Letras Jurídicas e o Instituto dos Advogados de Minas Gerais, que teve início em abril, sob coordenação do professor doutor Fernando Armando Ribeiro.

O evento acontece no âmbito da Universidade Livre – Plano Anual de Manutenção AML, realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de 5 mil médicos cooperados e colaboradores.

“A proposta, de fundo derridiano, é de mimetizar o estilo de Patrick Modiano, prêmio Nobel de Literatura em 2014, no livro ‘Dora Bruder’, na análise da tortura e morte de cinco mineiros durante a ditadura militar. O objetivo é fazer um exame sobre justiça de transição ao abordar um tema que nos dias atuais vem sendo rediscutido por toda a sociedade”, explica Álvaro Ricardo de Souza Cruz.

Sobre o palestrante:

Álvaro Ricardo de Souza Cruz é procurador da república do Ministério Público Federal em Minas Gerais. É ainda mestre em Direito Econômico, doutor em Direito Constitucional e pós-doutor em História. Professor da graduação e pós-graduação da PUC Minas, também atua como vice-presidente do Instituto Mineiro de Direito Constitucional, além de ser membro do Instituto de Hermenêutica Jurídica (IHJ). É autor de 14 livros, sendo que os dois últimos - “Relatório Figueiredo: genocídio brasileiro” e “Uma breve (re)construção do direito” - foram lançados em 2018.

Sobre o programa Direito e Literatura:

O programa Direito e Literatura tem como objetivo estreitar o diálogo entre esses dois campos do saber, a partir de conferências que vão mostrar como eles se relacionam. Ao todo, serão cinco sessões, sempre às quintas-feiras. O primeiro encontro aconteceu no dia 25 de abril com a palestra do professor e doutor em filosofia do direito, Marcelo Galuppo: “Trinta anos da Constituição? O que podemos aprender com Balzac”.

Foto: Divulgação