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Música Mundo promove encontro musical em BH

Em sua quarta edição a feira se consolida como uma das principais plataformas de encontros da música brasileira com o mundo

Estimular parcerias, intercâmbios e negócios importantes ao ecossistema musical esses são os objetivos do Música Mundo, plataforma internacional que promove o encontro e a colaboração entre diversos segmentos relacionados às cadeias criativa e produtiva da música.

Já estabelecido no calendário cultural do país, o evento tem duração de quatro dias e é composto de atividades como rodadas de negócios, networking, shows e conferências. Em 2018, na sua quarta edição, o Música Mundo recebe convidados do Brasil e do mundo, aproximando estrategicamente pessoas, projetos e vivências em torno da cultura musical. O Música Mundo acontecerá de 6 a 9 de setembro de 2018, no entorno da Praça Rui Barbosa (Praça da Estação) nos equipamentos culturais Centro de Referência da Juventude – CRJ e Museu de Artes e Ofícios. Nos primeiros dois dias - 6 e 7 de setembro - serão realizadas as atividades de formação e rodada de negócios, com a presença de grandes nomes do setor musical, produtores e programadores de festivais, agentes culturais, gestores de espaços, distribuidores, selos e curadores de instituições culturais de todas as regiões do país e também da América Latina, Europa, África e Ásia. Programadores de festivais importantes como Roskild (Dinamarca),Psicodália (Santa Catarina), Rec Beat (Recife), Womad (Chile) e Sunfest (Canadá) estarão presentes.

Os convidados recebem propostas de shows, projetos e intercâmbios de artistas brasileiros e também se apresentam nos painéis do evento. As atividades são destinadas ao público previamente inscrito através do site.

Parcerias

Ampliando o raio de ação do evento, o Música Mundo 2018 promoverá uma programação extra realizada por alguns dos principais espaços culturais da cidade, como A Autêntica, Gruta, Café com Letras, A Casa de Cultura e Bar Latino, com atrações diversas como o Baile da Orquestra Atípica de Lhamas, Banda Eddie, Túlio Araújo e Choro Amoroso, entre outros. Será uma oportunidade de conhecer a vida cultural noturna de Belo Horizonte para os participantes de outras cidades e países.

Showcases

Nos dias 8 e 9 serão realizados os showcases, na Rua Aarão Reis e no saguão do Museu de Artes e Ofícios, com apresentações de artistas inscritos e selecionados pela curadoria do Música Mundo, de segmentos diversos, representantes da cena local, de outros Estados e países.

Neste ano a programação dos shows acontece em espaço aberto, a partir das 16h30, na Rua Aarão Reis, ao lado do Centro de Referência da Juventude e também dentro do Museu com entradas gratuitas mediante ingresso retirado pelo site http://musicamundo.com.br

Em prol da cadeia produtiva da música

Alguns fatores são essenciais para o desenvolvimento das carreiras artísticas na música, entre eles podemos destacar a circulação por festivais no Brasil e no mundo, e a presença em feiras, que são grandes espaços preparados para que pessoas ligadas à cadeia produtiva da música fechem negócios estratégicos, como venda de shows, distribuição de fonogramas e até contratos com selos. Entendendo a música como um setor que movimenta a economia para uma série de agentes envolvidos, os artistas podem até ser os principais interessados, mas não são os únicos, incluindo aí também proprietários de casas de shows e programadores de festivais. Como a maior parte das feiras acontecem no exterior – Belo Horizonte recebeu a Feira Música Brasil em 2010 – poucos artistas da cidade conseguem acessar estes espaços. O Música Mundo nasceu justamente deste contexto, organizado por produtores que entenderam esta lacuna e perceberam o quanto seria importante para os artistas locais receberem um evento deste porte na cidade. O MM é realizado por quatro músicos e empreendedores culturais: Francisco Cereno e Gabriel Murilo co-idealizadores da Embaixada Cultural, Laura Lopes sócia da Disco Produções e o compositor João Pires.

De acordo com Gabriel Murilo, o Música Mundo surgiu inspirado em articulações anteriores voltadas para a promoção da música em Minas Gerais. “Começamos o Música Mundo a partir de um histórico coletivo muito importante que é o processo de internacionalização da música mineira que foi puxado pelo Fórum da Música, pelas entidades e artistas que construíram o Edital de Circulação e o pensar desse posicionamento da música mineira no mundo.”, explica Murilo.

A primeira edição do Música Mundo aconteceu em 2015 e, desde então, a feira vem se firmando como um dos mais importantes eventos do gênero no Brasil, contando inclusive com reconhecimento internacional. “Artistas de vários Estados e diferentes países vêm pra cá, hoje o MM é um evento nacional que procura alavancar carreiras, gerar oportunidades e oferecer formação”, pontua Gabriel Murilo.

Sobre as expectativas do evento, Gabriel espera que ela seja uma boa experiência para a cidade e para os artistas. “Mais do que pensar no tamanho do evento, focamos nas oportunidades e nos laços afetivos que ele gera. Queremos que as pessoas se sintam bem, se sintam acolhidas, se sintam confortáveis e estimuladas a se conectar com pessoas que são estratégicas para as suas carreiras e trajetórias de vida”, conclui.

PROGRAMAÇÃO – SHOWCASES :

* Os showcases do Música Mundo são a vitrine artística do evento. Artistas novos e consagrados divulgam seus trabalhos musicais. Na platéia: programadores, produtores, distribuidores, jornalistas, críticos, entre outros profissionais da indústria da música. Trata-se de uma seleção que prioriza a criatividade e a diversidade de nossos músicos, aproximando-os de parceiros importantes e estratégicos

SÁBADO

17h Grupo Ofó (MG) Palco Museu

Interpretando musicalmente a cultura das religiões de matriz africana, Candomblé e Umbanda, com o objetivo de divulgar um pouco dessa riqueza mística ambientada no Brasil pelos negros, o Grupo Ofó, criado em 2017, é constituído pelas cantoras Ayla Manso, Deni Perotti e Scheilla Sabino, a flautista Gabriela Franco, o violonista Felipe Coutinho, o guitarrista e arranjador Vítor Diniz, o baixista Davi Knispel, na percussão Ébano Brandão, Luiz Heitor e Vinícius Schmit. Ofó vem se apresentando em shows que ultrapassam a música e adentram o universo cênico, com elementos dos rituais do Candomblé, contando a história do Orixás, da natureza e das forças que ligam o Aiyê (terra) ao Orum (céu). O nome Ofó tem origem na língua Iorubá e expressa a grandeza da palavra e seu papel enquanto ferramenta de encantamento nos seus rituais.

17h30 Black Machine (MG) Palco Rua

Formado em 2008 por veteranos da cena da música negra belo-horizontina, o Black Machine começou como um projeto paralelo de seus integrantes, que se reuniam para tocar “o que gostavam” dos clássicos do funk e soul. Hoje, dez anos depois, a banda está trabalhando seu último compacto de 7 polegadas, com os singles "Novidade"e "Ver Brilhar", preparando um novo LP e percorrendo várias comunidades de BH e região metropolitana com o projeto "Black na Laje", promovendo uma grande celebração à pluralidade e fusão de diversos estilos da Música Negra. Ao gravar e produzir artistas emergentes nas periferias por onde passa, o Black Machine contribui para promover a capacitação de artistas das comunidades que, em sua maioria, nunca tiveram um contato mais profissional com o ambiente musical. O intercâmbio com a banda possibilita experiências para que os convidados possam estruturar e gerenciar melhor suas carreiras.

18h Nath Rodrigues (MG) Palco Museu

"Nath Rodrigues é multi-instrumentista, cantautora e investigadora das artes cênicas. A artista dedica o seu trabalho à música brasileira instrumental, cancioneira e à pesquisa de suas relações com o corpo em cena. Na fusão do violino, berimbau, violão e de suas canções, que misturam diversas referências da música mundial, somam-se: Camila Rocha (baixo), Hadassa Amaral (Bateria) e Verônica Zanella (guitarra), uma formação que propõe sensações musicais que podem ser do Brasil ou de um outro canto qualquer do mundo."

18h30 Central Sistema de Som (Curitiba) Palco Rua

Natural de Curitiba, a CENTRAL SISTEMA DE SOM representa, através da sua música, a miscigenação natural dos grandes centros urbanos. A banda traz como principais referências rítmicas o Funk dos anos 60 e 70, Afrobeat, Reggae Roots, Dub e é claro a Música Popular Brasileira. Essa pesquisa de gêneros e sonoridades resulta em um Groove autêntico e contemporâneo. Na ativa desde 2009, já teve a o privilégio de gravar um DVD ao vivo no Teatro Paiol com BNegão e Buguinha Dub; além de se apresentar no palco principal do Festival Psicodália com a lenda do soul e funk brasileiro, Gerson King Combo. Em 2017 a CENTRAL iniciou a produção do terceiro álbum de inéditas, que conta com uma faixa gravada no estúdio Observatório de Ecos no Rio de Janeiro e com direção musical de Marcelo Yuka (ex O Rappa). O lançamento será em junho de 2018.

19h Dos Changos (Argentina)Palco Museu

Um repertório de guitarra solista argentina e um set de percussão misto se unem para dar nascimento a Dos Changos. Seus dois integrantes, Nicolas Diaz e Germán Tito Sandoval, depois de se conhecerem estudando música na cidade de Buenos Aires, e de viajar a América Latina e Europa com outros projetos, voltam a cruzar-se no circuito cultural portenho em 2015. No ano seguinte, o duo grava uma demo e realiza suas primeiras apresentações ao vivo. Atualmente apresentam seu primeiro disco, Lado A, editado de maneira independente.

19h30 THEE Legacy (África do sul) Palco Rua

O álbum de estreia foi lançado em 2016. O sucesso teve início após vencerem a competição de música a capela Singular South Africa em 2015, o que lhes rendeu um contrato de gravação com a major Sony Music. Thee Legacy é formado por Jabulani Mthembu, Khanyisani Mazibuko, Philani Duma, Emille Ngcobo e Simphiwe Sikhakhan.

20h Sol Bueno (MG) Palco Museu

Cantora e compositora brasileira, de voz suave e marcante, Sol Bueno retrata em seu trabalho musical as sutilezas do universo da cultura popular. A voz é seu instrumento principal, mas também se apresenta com viola de 10 cordas e percussão. Em 2017 lançou o CD autoral, intitulado "Poeira Dançante", contendo 13 faixas, tendo sido bem recebido pela crítica especializada, e lançado em mais de 40 cidades de diversos estados do Brasil, e no exterior. Foi uma das duas brasileiras convidadas a integrar coletânea chilena em homenagem pelo centenário de Violeta Parra. Em 2018 é artista convidada no Brasil para anfitriar o Dándole Cuerda - Encontro Internacional de Cantautores, que receberá em agosto e setembro artistas de 9 países latino americanos (Costa Rica, Nicarágua, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Chile, Argentina e Brasil) em Minas Gerais. A artista também integrará a coletânea deste trabalho que será apresentado posteriormente em todos os países integrantes.

20h30 Naked (Sérvia) Palco Rua

Naked é uma core-band colaborativa de ponta, com os pés firmemente enraizados na mistura única de grooves urbanos globais com sabores balcânicos, mundiais e pitadas de free-jazz. A mistura ferozmente corpulenta e nua da herança tradicional dos balcãs com swing e free-jazz é a trilha sonora da busca eterna da banda pela verdadeira identidade musical.

21h Lorena Nunes (Ceará) Palco Museu

Lorena Nunes é cantora, compositora e um dos nomes mais celebrados da nova música do Ceará. Filha de pais paraenses, nasceu no Rio e foi criada em Fortaleza. O lindo timbre da voz de Lorena carrega a mistura típica do Brasil e reflete as cores da brasilidade que ela faz questão de entoar desde 2010. Do local para o global, a interpretação marcante de Lorena conduz o ouvinte entre arranjos cativantes e referências à música negra, como o soul da Motown, o reggae jamaicano, o afrobeat nigeriano e o jazz, tudo isso flertando com as diversas possibilidades do pop e da música brasileira. "Ouvi dizer que lá faz sol" é o álbum de estreia de Lorena. Com repertório integralmente dedicado a compositores cearenses contemporâneos, o trabalho conta ainda com produção de nomes como Beto Villares (Céu), Yuri Kalil (Cidadão Instigado) e do multiinstrumentista Claudio Mendes para moldar a sonoridade que a cantora define como "afropop tropical."

21h30 Höröyá (São Paulo) Palco Rua

"Höröyá é um grupo de música instrumental, da cidade de São Paulo, Brasil, composto por nove integrantes que tem como influência: culturas tradicionais de países do oeste africano, como Guiné, Mali e Senegal; diversas vertentes afro-brasileiras, como o samba e toques de candomblé; o afrobeat da Nigéria e de Gana e a musicalidade afro norte-americana, como o funk e o jazz. Höröyá é uma palavra de origem Mandeng, cultura do oeste da África, que significa ""liberdade"", “autonomia”, “dignidade” e foi o termo usado durante a luta anti-colonialista na Guiné, para a afirmação de seus caminhos e ideais. A instrumentação segue a diversidade cultural das influências, com diversos timbres nas composições. Instrumentos tradicionais africanos como ngoni, dunun, djembe, balafon, krin, sabar e tama, soando junto com a brasilidade dos atabaques, berimbaus e cuíca, e a contemporaneidade de guitarras, baixo, saxofones, trombones e trompetes, o grupo propõem uma nova musicalidade, resignificando origens e influências das matrizes africanas."

22h Njira (MG) Palco Museu

Njira é uma palavra de origem africana que aponta para possibilidades que se abrem a partir da encruzilhada. É movimento em evolução. A simbologia por trás do conceito traduz a trajetória particular de cada um dos cinco multiartistas que se encontraram na arte para formar o grupo musical que dá nome e concepção artística ao projeto. Sua principal fonte é o vasto campo das tradições afro-brasileiras. Eles se utilizam também de elementos da música africana, da diáspora africana e da música indiana em suas composições, explorando instrumentos acústicos e elétricos.

DOMINGO

16h30 Macaco Véi (MG) Palco Rua

Banda mineira, da cidade de Governador Valadares / Brasil, fundada em 2012. Fazem de sua sonoridade um caldeirão de ritmos dançantes, criando uma identidade original com referências da música brasileira, nos estilos rock, soul, reggae. Em 2017 fizeram o lançamento do álbum de estréia, intitulado: “Selva de Pedra”. Prêmios: 1° Lugar Concurso de Bandas Festival Ecologic ES 2013; 1° Lugar etapa Diamantina - Prêmio Música das Minas Gerais 2014; 1° Lugar etapa Montes Claros - Prêmio Música das Minas Gerais 2015; 1° Lugar Festival Independente Day – Ipatinga / MG 2016; Classificada entre as 5 bandas Seletiva Final Festival MADA 2017 – Natal / RN

17h Lupa (Brasília ) Palco Museu

"Com disco de estreia, Lupercália, os brasilienses da Lupa celebram a conquista de corações Brasil afora. Mais de 30 shows nos estados de São Paulo, Bahia, Goiás e Distrito Federal, culminaram na escalação para o renomado festival Porão do Rock 2017 e mais recentemente se apresentando no festival Bananada 2018. Contam com mais de 300k plays em plataformas de streaming, além de mais de 40k fãs engajados em suas principais redes sociais. Entusiastas da relação próxima e única com os fãs, Lupa lota casas por onde passa e tem no currículo a divisão de grandes palcos com nomes como Tiago Iorc, Baiana System, Plutão Já Foi Planeta, Elza Soares, Vivendo do Ócio, Autoramas, Ego Kill Talent, Braza,e Scalene. Todo o carinho que Lupa recebe do público, - que integra fãs clubes em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Acre e Rio Grande do Norte, além do DF - proporcionou o lançamento do primeiro disco, que alcançou 150% da meta proposta inicialmente ao projeto de financiamento coletivo."

17h30 Funqquestra (Brasília) Palco Rua

FUNQQUESTRA é o encontro de diferentes influências em unidade. É engrenagem de ritmos que traz a música instrumental perto do público. É a diversão do funk, o improviso do jazz e a originalidade brasileira com a potência de uma orquestra de formação incomum: 2 baterias – tocando juntas! – que se somam aos sons da guitarra, baixo, sintetizadores e metais. Criado em 2012 pelo baterista Bruno Gafanhoto, a banda tocou em importantes palcos pelo Brasil e Estados Unidos e dividiu o palco com ícones como Sandra de Sá, Tó Brandileone, Carlos Malta e Nicolas Krassik. A juventude da formação evidencia uma das principais características da banda: um show divertido, interativo e, acima de tudo, musical. A FUNQQUESTRA foge do clichê de superficializar a performance e acha o equilíbrio entre a complexidade e a interação com o público com um show feito tanto para os amantes da música instrumental como para quem não costuma ouvir o gênero.

18h Josi Lopes (MG) Palco Museu

Josi Lopes é mulher, negra, mineira, que traz em seu trabalho cênico e musical as fortes referências de sua ancestralidade miscingenadas com as referências musicais contemporâneas; um hibridismo de música étnica e o cosmopolitismo. Gravou em 2016 o EP ""Essência do Tambor"" e se prepara em pré-produção de seu primeiro disco de carreira MOZAMBA, um aprofundamento dos congados mineiros no afrofuturismo. Em ESSÊNCIA DO TAMBOR ela revela suas canções autorais, músicas do EP e canções inéditas de compositoras e compositores da nova geração da MPB, além de releituras de clássicos de Marku Ribas, Milton Nascimento e Sérgio Pererê. Algumas canções executadas em formato voz e tambor. Josi é atriz de grandes musicais como Rei Leão, Ghost - O Musical, Alegria Alegria e outros.

18h30 Namgar (Sibéria) Palco Rua

A tradição buryat da Mongólia e os elementos modernos de rock e jazz se fundem e misturam com a voz assustadora de Namgar, a estrela da música buryat, acompanhada de instrumentos tradicionais e modernos que nos aproximam de seu grande estilo aberto e moderno.

19h Aiace (Bahia) Palco Museu

Aiace é membro da nova geração de cantores / compositores baianos. Formada em Canto Popular pela Universidade Federal da Bahia, é uma das fundadoras e vocal principal do Grupo Sertanília e seu primeiro trabalho solo, intitulado “Dentro Ali”, traz como convidados especiais Luiz Melodia e Lazzo Matumbi. Em seu álbum solo, ela apresenta uma linguagem urbana e contemporânea, usando elementos da música popular brasileira, jazz e pop / rock, mas não esquecendo as raízes ancestrais afro baianas. Com Sertanília, lançou em 2017 seu segundo álbum: Gratia, patrocinado pela Natura Musical. Com “Ancestral”, seu primeiro disco, o grupo recebeu indicação como melhor grupo regional no Prêmio da Música Brasileira e Prêmio Dynamite como o melhor álbum regional. Sertanília destaca-se com apresentações no Brasil e na Europa, passando por Portugal, Festival Tensamba em Madri, Brazilian Summer Sessions Festival em Amsterdã e WOMEX14 em Santiago de Compostela.

19h30 Union Latina (MG) Palco Rua

A banda mineira Unión Latina há 13 anos vem desenvolvendo seu trabalho tendo como referência a diversidade musical da América Latina e apresentando este olhar nos shows e especialmente no mais recente trabalho autoral, o disco La Negra Tierra. A banda conta com 10 integrantes, entre músicos, bailarinos e atores profissionais de diferentes países latino-americanos como Cuba, Chile, Colômbia e Brasil, que se reuniram em Belo Horizonte com o objetivo de gerar um novo formato, para representar a integração cultural do continente utilizando ritmos e sons característicos como a salsa, o samba, o ijexá, o afro-beat, a guaracha, a cumbia, a timba, dentre outros.

20h Gonne Choy (Coreia do Sul) Palco Museu

O colorido único de suas músicas vem das várias experiências musicais de sua juventude, quando aprendeu o instrumento tradicional coreano, o ga-ya-geum, e a música Pansori, além de ter sido o vocalista da banda de rock hardcore da faculdade. Essas experiências afetaram fortemente a música de Gonne, conferindo um espírito de diversidade que permite o cruzamento das fronteiras de gêneros, como rock, folk, jazz, contemporâneo, clássico, tradicional coreano e world music.

20h30 Tuyo (Curitiba) Palco Rua

Tuyo é um trio de folk futurista que cria uma fusão entre o orgânico e o sintético num labirinto de voz, violão e beat. Com um som flutuante, letras existenciais e elementos lo-fi, a trinca de compositores paranaenses mescla o violão denso de Jean Machado com o trabalho vocal audacioso das irmãs Lilian e Layane Soares. Com uma produção consistente e carregada de identidade, Lilian, Layane e Jean trazem para a Tuyo a fluidez entre o antigo e o recente. Uma música que toca a alma e reverbera o encontro da violência com a elegância. Sem medo de sair da superfície, os artistas dialogam ora com a poesia da América Latina, ora com a ferocidade irônica que a vida exige. Apresentando um show repleto de força e sensibilidade, a Tuyo é um desses acontecimentos que despertam a habilidade de sentir e de se emocionar. Uma simbiose mística entre o belo, o triste e o visceral.

21h MALTA: Carolina Cohen e Maria Pacífico, Part. Cláudia Manzo (Colômbia/Argentina) Palco Museu

Vindas de diferentes países da América Latina, Carolina Cohen (Argentina) e Maria Pacífico (Colômbia) vão se encontrar pela primeira vez no palco em uma apresentação que reflete a essência da Rede M.A.L.T.A: reunir e convergir tendo o tambor como instrumento de conexão entre diferentes linguagens e expressões do universo feminino. A proposta é criar um momento inédito e transcender mais uma vez fronteiras geográficas e culturais. As percussionistas ainda terão como convidada a cantora Claudia Manzo (Chile), proporcionando uma fusão de suas histórias pessoais e pesquisas culturais e fortalecendo o intercâmbio musical e a rede de mulheres tamboreras da América Latina.

 

Foto: Mavi Dutra

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