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Lamparina e a Primavera lança o disco de estreia “Manda Dizer” em show no dia 6/9

Apresentação tem direção de Marcelo Veronez e acontece no Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube

No dia 6/9 (quinta-feira), a banda belo-horizontina Lamparina e a Primavera lança seu primeiro disco, "Manda Dizer". O show, que acontece às 20h30, no Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube, tem direção musical do cantor, compositor e artista cênico mineiro Marcelo Veronez. Lançado no mês passado nas principais plataformas digitais, o álbum de estreia da trupe tem produção de Rafael Dutra e foi gravado no Estúdio Motor, em Belo Horizonte.

“O show vai ser no padrão Lamparina: olho vidrado, coração batendo, braço arrepiado e muita pressão. Por mim, tiravam as cadeiras já de uma vez, porque vai ser difícil ficar sentado”, garante Arthur Delamarque (voz e guitarra), um dos fundadores da banda. Depois do lançamento, em outubro, a banda sai em turnê para apresentar o trabalho pelo Brasil. A agenda já está com shows fechados no interior de Minas e em cidades de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, além de algumas datas no Nordeste.

Viabilizado por meio de crowdfunding, “Manda Dizer” sucede o EP “Claraboia”, gravação em áudio e vídeo que lançou as primeiras composições da Lamparina. “O EP nos abriu portas e é muito honesto. Mostra acertos e erros, mostra o instante. Ali, estamos com os nossos vinte e poucos anos, cheios de vontade de aprender”, explica a cantora Mariana Cavanellas. Agora, a banda formada também por Bino Carvalho (percussão), Calvin Delamarque (baixo), Chico Di Flora (guitarra), Hugo Zschaber (voz e percussão) e Thiago Groove (bateria), encarou a primeira experiência em estúdio, registrando canções gestadas entre 2014 e 2016. Grande parte das músicas de “Manda Dizer” já passeiam pelo repertório da Lamparina há um tempo. O trabalho em estúdio foi o de burilar arranjos, descobrir novos timbres e imprimir ao material a energia pela qual o grupo é conhecido em suas performances ao vivo. O resultado é um álbum instigante, que capta o ouvinte tanto pela rica instrumentalização quanto pelas vozes de Arthur, Hugo e Mariana, reveladas aos poucos, cada uma com sua singularidade. Mistura, inclusive, é uma constante nas composições. A herança da cultura popular aparece nos timbres do maracatu e do xote, mas não restringe o caldeirão de influências de onde os integrantes retiram suas inspirações. “A música da Lamparina é uma junção de diversos ritmos tradicionais da cultura popular brasileira com elementos da música contemporânea. Adicionamos a isso muita dinâmica e originalidade e temos como resultado um som em que impera a brasilidade, mas que não soa como uma releitura, e sim algo novo e não categorizado”, resume Arthur. Participações Com relação à experiência junto ao produtor Rafael Dutra, no Estúdio Motor , a banda é só elogios. “Tínhamos uma vontade gigante de gravar lá, porque várias das nossas referências belo-horizontinas já tinham passado pelo Estúdio Motor. Fora a estrutura fantástica, de alto nível mesmo”, comemora Arthur. “O Rafael Dutra foi o melhor produtor que poderia ter caído na nossa frente. Comprou a ideia mesmo. Os olhos dele brilhavam juntos aos nossos em cada música”, diz. O álbum conta com a participação de nomes expressivos da música mineira contemporânea, como os de Rafael Martini, que ficou responsável pela sanfona em “Convite”, e de Natália Mitre, que contribuiu com seu delicado vibrafone em “Manda Dizer”. Já a faixa “A Gente Gosta” tem um marcante solo de trompete de Juventino Dias, enquanto “Bordaduras”, velha conhecida do público da Lamparina, ganhou de presente um arranjo de flautas de Alexandre Andrés. Já a charmosa arte gráfica do disco é assinada por Estevam Gomes. A banda A Lamparina e a Primavera surgiu de encontros que vêm da época de escola dos integrantes. Mas foi em 2016 que o desejo de se entregar à música falou mais alto. “O surgimento da Lamparina foi um processo muito fluido, quase natural. Eu tinha uma banda, daquelas clássicas de colégio, e nela tocavam também Chico e Calvin. Um belo dia, em 2013, resolvemos mostrar nossas composições e, de repente, passamos a acreditar naquilo. O tempo correu lentamente e, em 2016, no pico do desejo de fazer música, surgem Mariana, Hugo, Thiago e Fabiano, cada um com sua energia e instigação”, relembra Arthur. O nome, que pode soar diferente à primeira vista, também tem explicação: “Eu tocava na banda do Hugo, que se chamava ‘Hugo e a Primavera’, enquanto a minha se chamava ‘Delamarque e a Lamparina’. Acho que não preciso falar mais nada”, brinca.

Foto:  Belle de Melo

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