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Espetáculo de sombras “Victor, o menino selvagem'' em Belo Horizonte

APRESENTAÇÃO É ABERTA AO PÚBLICO NO DIA 8/09. NO DIA 16/09, ALIANÇA FRANCESA FAZ SESSÃO ESPECIAL PARA ESCOLAS PÚBLICAS

O teatro de sombras gera, há séculos, um fascínio em crianças e adultos com movimentos e ilusionismos que são capazes de transportar o público ao mundo mágico da imaginação. No dia 8 de setembro, o Festival Artes das Vertentes, com parceria da Aliança Francesa e Sesc Palladium, traz essa magia para a capital mineira, com o espetáculo “Victor, O menino selvagem” (Victor, L’enfant Sauvage), da Companhia Zaï. A apresentação acontece no Grande Teatro do Sesc Palladium, às 17h.

Já no dia 16 de setembro, às 15h, no Teatro do Minas Tênis Clube a Aliança Francesa proporciona um momento único a diversos alunos da rede pública. A escola de língua e maior entusiasta da cultura francesa em Belo Horizonte realiza uma sessão fechada do espetáculo especialmente para esse público, em uma parceria com o Festival Artes Vertentes e Centro Cultural do Minas Tênis Clube.

Com direção de movimento e atuação de Arnaud Préchac e participação de Gildas Préchac, o espetáculo traz a história do menino Victor que é abandonado em um mundo abstrato, com ares de sonho. Nesse universo, ele encontra seres fantásticos e criaturas selvagens, como um monstro gelatinoso, um conjunto de pedras loucas e uma mágica bola verde, elementos que povoam uma floresta com vida própria e seu mundo subterrâneo.

A montagem traz interação de material ilustrativo, projeções e a sombra do ator, além do uso de técnicas circenses, como o mastro chinês. Paralelamente ao jogo de sombra e luz, múltiplas composições sonoras artesanais e digitais ambientam os lugares fantásticos pelos quais o personagem transita. O caráter efêmero das ilustrações e da trilha sonora faz com que cada espetáculo seja uma experiência única.

O enredo é inspirado na história de Victor, o menino selvagem abandonado quando criança por seus pais e descoberto em 1800 com cerca de 10 anos de idade, depois de ter sobrevivido sozinho em uma floresta de Aveyron. O espetáculo explora justamente esses seis anos (estimados) que o menino passou sozinho na natureza: uma fascinante experiência visual e sonora que recria as aventuras de um personagem entregue à sua própria sorte.

A companhia Zaï

O desejo de convergir linguagens é um objetivo em comum entre três artistas do projeto e um princípio fundador da companhia Zaï, da qual Victor é a primeira criação. Zaï é uma companhia multidisciplinar de artes do espetáculo, criada em 2015 (associação não jurídica) e legalmente constituída em 15 de julho de 2016, com sede em Lilas (93), que visa a criação de espetáculos abertos a todos os tipos de público e à sensibilização das gerações mais jovens e de classes menos favorecidos às artes.

Foto: Divulgação

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