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Emoção e expectativa marcam o primeiro dia da 31ª Feira Nacional de Artesanato 

Expositores de todas as regiões do país comemoram o início do maior evento do gênero na América Latina, que vai até domingo no Expominas, em Belo Horizonte

Começou nesta terça-feira (1º) a 31ª edição da Feira Nacional de Artesanato, em Belo Horizonte. Quando o Expominas abriu as portas, pontualmente às 10h, o público que prestigiou o primeiro dia encontrou o pavilhão inteiro preparado dentro dos mais rigorosos protocolos sanitários e muita, muita emoção e expectativa dos milhares de expositores, de todas as partes do Brasil.

Emoção por ter sido a estreia da primeira grande realização em todo país após a flexibilização. E foi justamente o maior evento do gênero da América Latina. Que fez brilhar os olhos de quem foi procurar peças exclusivas, coloridas e dos mais variados preços, feitas por artesãos que contavam os dias para voltar a oferecer seus produtos frente a frente com o consumidor final.

“Nossa expectativa para a feira é a maior possível. Depois de mais de oito meses parados, só vendendo pela internet, vamos voltar a vender diretamente para o público os produtos que fabricamos durante todo este tempo sem eventos”, comentou o artesão Márcio Grossi, que expõe na feira desde 2003 suas camisas com estampas exclusivas feitas à mão – parte delas com desenhos feitos pelas filhas, quando ainda eram crianças, e pela neta.

Emoção também da artesã Lucivânia Portugal, que veio de São Luís do Maranhão expor suas finas peças feitas em fibra do buriti, uma palmeira de grande importância para as comunidades rurais desta região do Nordeste do Brasil. No fim da tarde, o stand que ela ocupava estava quase todo vazio.

“Vendi quase tudo que trouxe. Uma visitante da Bahia se encantou com meu artesanato e comprou muita coisa”, contou Lucivânia, que chegou cedo ao Expominas – por volta das 7h – e se encantou com o tamanho do pavilhão. “Não imaginava que era tão grande. Já quero voltar no ano que vem”.

Protocolos seguidos à risca

Todos os produtos vendidos nos mais de 400 stands foram devidamente desinfectados antes de serem colocados à venda no centro de exposições. Espaçamento maior entre expositores, uso obrigatório de máscara, álcool 70% à disposição do público foram preocupações constantes dos organizadores, bem como a oferta de um cardápio de opções variadas para quem buscou a feira para, por exemplo, antecipar as compras de Natal.

“Missão cumprida no primeiro dia. A feira abriu mais cedo (10h) para dar mais opção ao público. Não houve aglomeração. Estávamos numa ansiedade para que ver se os protocolos iam funcionar e se as pessoas iriam respeitar: foi tudo cumprido. E ninguém veio para a feira passear: o público veio para comprar”, destacou Tânia Machado, idealizadora e organizadora da Feira Nacional de Artesanato.

Que venham os próximos dias!

Foto: Mateus Baranowski

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