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MIS Cine Santa Tereza exibe filmografia da premiada diretora Maria Augusta Ramos

A Fundação Municipal de Cultura apresenta de 5 a 9 de dezembro, no MIS Cine Santa Tereza, a mostra “Retrospectiva Maria Augusta Ramos”, com exibição de documentários assinados pela premiada diretora brasileira. A programação conta com 8 títulos, incluindo seu primeiro longa-metragem, “Brasília, Um Dia em Fevereiro” (1995), e seu mais recente trabalho, “O Processo” (2018).  A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos 30 minutos antes de cada sessão.

Maria Augusta Ramos é documentarista com carreira no Brasil e na Holanda, tendo nascido em Brasília, em 1964. Reconhecida e premiada internacionalmente, em 2014 recebeu o Prêmio Marek Nowicki, outorgado pela Helsinki Foundation of Human Rights, pela sua obra. Seus documentários foram exibidos nos mais importantes festivais de cinema do mundo, inclusive “Juízo” (2007) fez parte da seleção oficial do Festival de Locarno. Seu último longa, “O Processo” (2018), foi aclamado pela crítica em importantes circuitos, como o Festival de Berlim, no qual chegou a ser escolhido pelo público como terceiro melhor documentário da mostra.

 

A retrospectiva receberá convidados para comentar a obra da documentarista, como o professor de Filosofia do Direito da UFMG,  Thomas Bustamante, no dia 5, quarta-feira, na sessão do filme “O Processo”, que aborda os bastidores do impeachment de Dilma Roussef.  Já no sábado, dia 8, logo após a exibição de “Morro dos Prazeres” as presenças são da pesquisadora Carla Maia, doutora em Comunicação Social pela UFMG e professora do curso de cinema do Centro Universitário UNA, e do professor titular de Direito Constitucional da Faculdade de Direito da UFMG, Marcelo Cattoni.

 

Programadora do MIS Cine Santa Tereza e socióloga, Karina Teixeira ressalta o olhar apurado da diretora para discussões importantes da nossa sociedade. “A câmera de Maria Augusta Ramos não se apressa. Lentamente vai descortinando expressões, reações, olhares, conversas, risos, falas, silêncios, um caleidoscópio de elementos que, somados, se aproximam do cerne da questão abordada - que nunca é simples, nem unidimensional. O quebra-cabeça resultante evidencia as mazelas de uma sociedade que insiste em perpetuar desigualdades, construir fraudes, infringir direitos e fomentar injustiças”, descreve.

Foto: Divulgação 

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