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Temporada 2018 do MINAS POCKET MÚSICA chega ao fim com apresentação de RAFAEL MARTINI e LOLÓ WEISSMANN

Duo apresentará repertório autoral e composições de nomes consagrados na Sala Juvenal Dias

O programa Minas Pocket Música, da Fundação Clóvis Salgado, chega ao fim neste mês de dezembro com apresentação do duo mineiro Rafael Martini e Leonora Weissmann. A cantora e o pianista apresentarão repertório autoral e de compositores que os influenciam como os consagrados Guinga e Tom Jobim, além de contemporâneos como Rafael Macedo e Kristoff Silva.

Neste ano, o Minas Pocket Música propôs uma aproximação entre a música mineira e a sul-americana, recebendo no palco da Sala Juvenal Dias nomes internacionais como Malena Muyala e Mimi Kozlowski, além do gaúcho Wander Wildner. As cidades de Ouro Preto e Viçosa também fizeram parte da programação do Minas Pocket em shows itinerantes de Marcelo Veronez e Graveola e o Lixo Polifônico.

Para a apresentação no Minas Pocket, o duo remete à pesquisa que vem realizando ao longo dos anos na música brasileira com artistas contemporâneos em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. “É um repertório que vem dessa longa história que estamos construindo, com músicas próprias, parcerias minhas com outros letristas como Makely Ka e Bernardo Maranhão, e parcerias da Leonora com Deh Mussulini. Também passamos por músicas do cancioneiro com compositores consagrados como Tom Jobim e Guinga, e nossos pares contemporâneos, como Thiago Amud e Kristoff Silva. São artistas que casam com nossa música, que é essencialmente brasileira, mas que também inova e está antenada com o que está acontecendo no resto do mundo”, conta Rafael.

O músico elogiou o formato das apresentações da série, que propõe apresentações de curta duração de caráter intimista na Sala Juvenal Dias. “O formato minimal é muito interessante para artistas se forçarem a apresentar o trabalho de uma maneira mais desnuda, sem maquiagem, o que acredito ser mais verdadeiro”, comenta. Para Rafael, o Minas Pocket é uma iniciativa que se destaca num meio em que os músicos precisam desempenhar muitas funções e se apresentar de maneira independente. “Geralmente estamos acostumados a nós mesmos produzindo, dirigindo, compondo, cantando, fazendo todas as funções e tendo que inventar os espaços e oportunidades para tocar. Acho interessante frisar que esse não é um convite que recebemos todos os dias mesmo com uma carreira consolidada na cidade em que vivemos”, comenta.

O Palácio das Artes é um dos espaços mais frequentados pela dupla, tanto como duo quanto acompanhando outros artistas e em projetos dos quais participaram, como qUEbRApEdRA, grupo formado em 2001 que marcou a cena da música autoral de Belo Horizonte. Além dos trabalhos em conjunto, Rafael lançou em 2012 seu primeiro disco solo, Motivo, e Leonora lançouAdentro Floresta Afora em 2016.

Leonora Weissmann – Cantora e artista plástica graduada em pintura e gravura, com mestrado em artes pela Escola de Belas-Artes da UFMG. Como cantora, lançou seu primeiro disco solo em 2016, Adentro Floresta Afora, e atou nos projetos qUEbRApEdRA, Misturada Orquestra e Coletivo A.N.A.

Rafael Martini – Compositor, arranjador, pianista e multi-instrumentista, Rafael Martini conta com várias premiações nos concursos de composição de música instrumental mais importantes do país, como o 1o lugar e o prêmio de melhor arranjo no 1o Festival Instrumental de Guarulhos (SP), o Prêmio BDMG Instrumental (MG) e o Prêmio Nacional IBEU de composição para Big Band (RJ). Lançou Motivo, seu primeiro disco solo em 2012 e fez parte dos grupos qUEbRApEdRA (onde atua como compositor e pianista), no grupo Ramo (ganhador do Prêmio Marco Antônio Araújo de melhor disco instrumental de 2009), dos trabalhos de Titane, Leopoldina, Mestre Jonas e Kristoff Silva.

Minas Pocket – O Minas Pocket é uma iniciativa da FCS para integrar diferentes segmentos culturais e, com o objetivo de dar continuidade ao projeto Minas Pocket Music 2017, a edição deste ano procura não só valorizar os músicos mineiros, mas também aproximá-los dos vizinhos sul-americanos, propondo diálogo entre os diversos profissionais, o intercâmbio de influências e experiências e, principalmente, fortalecendo o vínculo que existe entre a música de Minas Gerais e as produzidas no resto do Brasil e países vizinhos.

Foto: Selma Weissmann

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