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Casa – obras sobre papel promove oficina de desenho, com os artistas daniel pizani e júlia melo, dia 10/12

CURSO GRATUITO INTEGRA PROGRAMAÇÃO PARALELA DA MOSTRA “O ESTADO DA ARTE NO OFÍCIO”, ABERTA À VISITAÇÃO ATÉ 28/2

Como parte da programação paralela à exposição “O estado da arte no ofício: gravura em metal no ateliê da UFMG”, em cartaz até 28 de fevereiro, a cAsA – Obras Sobre Papel oferece a oficina de desenho “Do que somos povoados: o desenho como prática da imaginação”. O curso, totalmente gratuito, acontece na próxima segunda, dia 10 de dezembro, das 10h às 18h30 (com pausa para o almoço), e será conduzido pelos artistas Daniel Pizani e Júlia Melo, que integram o coletivo da mostra.

As inscrições estão sendo recebidas pelo e-mail [email protected] e são limitadas a 13 vagas. Cada participante deve levar consigo papéis de variados formatos, gramaturas e tamanhos, cadernos de processo, desenhos e anotações já utilizados, canetas variadas para desenho (ex. Stabilo, Bismark, Staedtler), canetas esferográficas, borracha, lápis sanguínea, carvão, lápis Conté, pastéis e crayons variados. Aquarelas são de uso facultativo.

SOBRE A EXPOSIÇÃO

Com curadoria de George Rembrandt Gütlich, a exposição “O estado da arte no ofício: gravura em metal no ateliê da UFMG traz 50 obras de dez gravadores ao espaço cAsA – Obras Sobre Papel. A coleção de estampas busca oferecer um panorama do pensamento e do ofício da Casa da Gravura, vinculada ao curso de Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG. Paralelamente às atividades didáticas e ao currículo institucional, o espaço serve como centro de pesquisas para professores, ex-professores, alunos e ex-alunos. “Tal procedimento, que mescla o ensino com a prática de ateliê e o fazer com o pensar, confere um caráter dinâmico ao ambiente de trabalho”, relata Gütlich.

Para compor a exposição, a curadoria buscou a representatividade na obra de dez artistas: Afrânio Prado, Alê Fonseca, Daniel Pizani, Felipe Florêncio, George Gütlich, Júlia Melo, Manasses Muniz, Maria do Céu Diel, Paulo Pardini e Thomaz Carvalho. “As estampas expostas permitem um testemunho vívido da vida das imagens engendradas sobre as pranchas de cobre, de imagens que despertam como formas de deleite, de pensamento, mas, sobretudo, dão testemunho da força e do apelo das gravuras em metal”, descreve Gütlich.

As obras selecionadas ainda buscam ilustrar uma linha de pensamento e uma postura ética da gravação e da impressão da gravura em metal. Esse alinhamento se afirma pela recorrência de pesquisas técnicas e de sua relação com as imagens, aflorando em uma nova maneira de gravar, com certas afinidades e procedimentos. “O que se destaca é a tradição da gravura, mantida pelo respeito a certas forças vitais alheias às facilidades e modismos. No contexto das Belas Artes, o desenho, o repertório histórico e o conhecimento técnico da arte de gravar e imprimir se apresentam como um desafio num quadro de possibilidades de imensa riqueza”, diz o curador.

A exposição, inédita em Belo Horizonte, já foi apresentada na galeria Graphias – Casa da Gravura, em São Paulo, em setembro. “A mostra foi um sucesso na capital paulista, principalmente porque o público não conhecia a produção de gravadores de Minas Gerais. Foi uma grata satisfação mostrar aos paulistas que existem gravadores mineiros talentosos”, conta Gütlich.

Foto: George R Gutlich

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