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Projeto de incentivo à leitura do Instituto Gil Nogueira premia alunos e professores da rede pública

Estudantes de escolas estaduais da capital e municipais do interior receberão prêmios pelo desempenho na interpretação dos livros que leram durante o semestre; professores também serão premiados

Além de ser um instrumento importante na construção do aprendizado, a leitura tem um papel fundamental em diversos outros aspectos sociais, como na formação de cidadãos, no desenvolvimento da empatia e no despertar da imaginação das crianças. Exemplos dessas experiências são o que não faltam aos alunos de escolas participantes do projeto "Ler é Viver", uma iniciativa do Instituto Gil Nogueira (IGN), que incentiva a prática da leitura entre os estudantes do ensino fundamental da rede pública de Minas Gerais.

De 26 de novembro a 11 de dezembro, é realizada a premiação dos alunos que se destacaram na edição do segundo semestre do projeto, que envolve 14 escolas de Belo Horizonte e do interior do Estado. Para tornar a entrega dos prêmios ainda mais especial, o IGN promove uma confraternização em todas as escolas que fazem parte do projeto. Os professores também são premiados com presentes do Minas Shopping, um dos parceiros do Instituto.

A ação tem início a cada semestre letivo, quando as escolas participantes recebem uma caixa contendo livros de literatura infantil, que podem ser levados para casa ou lidos em sala de aula. Segundo a gerente-geral do Instituto Gil Nogueira, Carmen Lima, neste ano, o projeto adotou um novo formato e foram distribuídos 30 livros. Os estudantes das escolas beneficiadas também receberam um passaporte com dados pessoais e foto, no qual preencheram a ficha cadastral de cada livro lido, contando o que entenderam daquela história, e receberam carimbo de um avião. O conteúdo foi avaliado pela equipe pedagógica do IGN.

Os alunos serão premiados de acordo com o número de carimbos conquistados. A gerente-geral do Instituto ressalta que o projeto não é uma competição e todos os estudantes serão homenageados. "Não existe um vencedor. Os alunos são premiados de acordo com o desempenho de cada um. O prêmio é só um convite para ajudá-los a viajar no universo da literatura", explica Carmen. O objetivo é aproximar os livros das crianças e tudo o que vem junto com eles, como conhecimento, cultura, informação e o despertar da curiosidade

Além disso, os estudantes são estimulados a ler e a interpretar os livros, a partir de incentivos como as oficinas de contação de histórias. Para valorizar ainda mais o esforço de cada um, eles recebem uma premiação com medalhas: de 9 a 11 carimbos garantem uma estrela e medalha de bronze; de 12 a 14 carimbos, duas estrelas e medalha de prata. O prêmio maior —três estrelas e a medalha de ouro— vai para aquele que ler 15 livros. Ao fim de cada semestre, os livros enviados pelo projeto são recolhidos e trocados por outras obras literárias, o que possibilita aos alunos a leitura de mais títulos. Cada sala de aula recebe um kit, facilitando o acesso das crianças.

O projeto ‘Ler é Viver’ foi criado pelo Instituto Gil Nogueira, ONG qualificada pelo Ministério da Justiça como Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), com a proposta de incentivar o hábito pela leitura em um país que ainda apresenta um alto índice de analfabetismo funcional. O projeto, instituído em 2007, já beneficiou mais de 57 mil crianças do Ensino Fundamental da rede pública de ensino do Estado de Minas Gerais. Ao longo dos seus 12 anos de atuação, mais de 1 milhão de livros foram lidos e interpretados em 55 escolas.

Foto: Divulgação

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