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Lançamento de exposição sobre Antártica ressalta excelência da UFMG em produzir e divulgar conhecimento'

Expedição Antártica foi aberta ao público hoje com curiosidades sobre o continente gelado; mostra reúne descobertas científicas de pesquisadores da UFMG

O Espaço do Conhecimento UFMG abriu hoje a exposição Expedição Antártica, resultado de um trabalho em conjunto com três grupos de pesquisa da UFMG, integrado por professores, alunos e técnicos. A universidade é uma das principais instituições que desenvolvem estudos no continente mais frio do mundo, sendo referência internacional no assunto. A mostra é fruto de uma parceria com a Unimed-BH e o Instituto Unimed-BH.

O lançamento da mostra contou com a estreia da sessão de Planetário Perspectivas Austrais, primeira produção do tipo sobre a Antártica. Antes da exibição, a Diretora Científico-Cultural do Espaço, Ana Flávia Machado, ressaltou a importância da UFMG como difusora do conhecimento à população em geral. “Somente uma universidade pública de excelência consegue reunir pesquisadores, alcançar resultados científicos e transformá-los em uma linguagem artística e acessível. Essa oportunidade que a UFMG cria é única e deve ser preservada”, afirmou.

A Diretora de Ações Culturais da UFMG, Leda Martins, resumiu a nova exposição como “um realce do melhor que há na universidade”. Segundo ela, traduzir resultados de pesquisas para a comunidade faz parte da busca incansável pelo conhecimento e sua divulgação: “A postulação da universidade pública é desbravar os limites ainda impostos à educação. Devemos realçar o lugar da UFMG, que rompe dificuldades e leva à população um bem que não se traduz, que desejamos a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento”.

Conhecimento de ponta
Um dos curadores científicos da exposição, o professor Andrés Zarankin, coordenador do projeto Paisagens em Branco, do Departamento de Antropologia e Arqueologia, reforçou a posição da liderança da UFMG na produção de conhecimento sobre a Antártica, reunindo projetos de diferentes naturezas.

A professora Rosa Arantes, coordenadora do projeto de pesquisa MediAntar e também curadora científica da mostra, frisou a importância de mostrar o trabalho de ponta que é desenvolvido pela universidade mesmo em momentos de sucateamento de financiamento de pesquisas.

A doutoranda em Biologia e integrante do projeto MycoAntar, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, Graciéle de Menezes participa de expedições ao continente e aprovou a exposição. “Traduziu muito bem a sensação e o sentimento de estar na Antártica, como os ambientes de frio e a intensa claridade. Expedição Antártica demonstra a importância do nosso trabalho. A Antártica não é só uma foto bonita”, concluiu.

Já Iara Santiago, doutora em Biologia e também pesquisadora do MycoAntar, contou que esteve em outras exposições sobre o continente pelo mundo, mas esta foi a primeira que a fez sentir como é estar na Antártica. “Deu até saudades”, disse a estudante, que ressaltou a beleza da parede de fungos descobertos na região, sua parte preferida da mostra. 

A inauguração da exposição também contou com a presença da Presidente do IEPHA, Michelle Arroyo, da Coordenadora do Circuito Liberdade, Marcela Cogo, e da gestora do Instituto Unimed-BH, Alessandra Peixoto. Expedição Antártica integra a programação de Natal da Praça da Liberdade e segue aberta à visitação até abril de 2018.

Foto: Kayke Quadros

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